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Leonardo Sakamoto

ENQUETE: Qual a pior empresa no Brasil em 2011?

Leonardo Sakamoto

22/11/2011 11h19

O ano está acabando – ufa! Época de receber afagos, dar presentes sem graça para o amigo secreto, ficar cansado de tanto panetone, mas também de fazer um balanço do ciclo que passou. Nas redações, centenas de jornalistas seguem felizes da vida pesquisando para as retrospectivas de 2011.

Ao mesmo tempo, este blog completa cinco anos de existência no próximo sábado – para o desespero dos leitores e para a minha própria surpresa.

Para marcar ambos os acontecimentos, o Blog do Sakamoto está lançando a enquete:

Qual foi a empresa que mais desrespeitou os direitos humanos ou o meio ambiente no Brasil em 2011?

Pergunta difícil, não é? Com tanta candidata por aí, fazendo caca, fica complicado apontar apenas uma.

Com isso, lembramos a todos que os impactos socioambientais oriundos da ação direta de empresas ou como efeitos colaterais do desenvolvimento econômico podem afetar muito mais do que pessoas e ecossistemas. Atingem, por exemplo, a imagem pública dos envolvidos. Se na internet já estão pululando pesquisas como qual o melhor beijo no cinema, o melhor barraco na TV, o pior carro lançado, a personalidade e o empresário do ano, e por aí vai, por que não elegermos a empresa que causou o maior dano à sociedade?

Dentro de uma semana (mais ou menos, porque a vida não é cartesiana), trarei os finalistas de acordo com as sugestões dos leitores nos comentários, além do que aparecer por Facebook e Twitter, mas também as recomendações de colegas jornalistas da imprensa – que, antes mesmo de lançar a enquete, já mandavam sugestões. Lembrando a todos que as propostas têm que ser embasadas em fatos reais, não denúncias sem fundamentos ou achismos.

E, por votação aqui no blog, elegeremos a empresa – que será conhecida no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Façamos um Ano Novo mais feliz. Participem.

Sobre o Autor

É jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu conflitos armados em diversos países e violações aos direitos humanos em todos os estados brasileiros. Professor de Jornalismo na PUC-SP, foi pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York (2015-2016), e professor de Jornalismo na ECA-USP (2000-2002). É diretor da ONG Repórter Brasil, conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão e comissário da Liechtenstein Initiative - Comissão Global do Setor Financeiro contra a Escravidão Moderna e o Tráfico de Seres Humanos. É autor de "Pequenos Contos Para Começar o Dia" (2012), "O que Aprendi Sendo Xingado na Internet" (2016), entre outros.