Sob o olhar do ornitorrinco
Tenho um Chávez de brinquedo e um boneco do Chaves. Se você aperta o venezuelano, ele repete três vezes o mesmo discurso. Cansa… Já o outro revela-se, pela etiqueta, um imigrante chinês. Provavelmente filho de mãe vietnamita e pai tailandês, que conseguiu entrar no México por interesses comerciais. Flagrei os dois em momento de confraternização, observados com desconfiança por um ornitorrinco, criatura amiga do professor Chico de Oliveira*.
Política? Imagina! Pelúcia.
(*) A pedido dos leitores: O ornitorrinco é um rapaz que tem patas e bico de pato, rabo de castor, bota ovo e é mamífero. Uma daquelas coisas esquisitas na escala da evolução que enche Darwin de orgulho. O bicho é usado pelo sociólogo Francisco de Oliveira para explicar o Brasil, que não seria uma coisa nem outra na escala do desenvolvimento – perde-se entre a riqueza e a miséria ao ser um importante ator na economia global e, ao mesmo tempo, um dos países mais desiguais do mundo. O mesmo vale, com adaptações, para outros países de nossa América Latina.
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